o chapéu sempre foi, na verdade, um capacete
o chapéu sempre foi, na verdade, um capacete

os cinco anos da Turma da Chapéu

Essa sexta-feira foi movimentada. E só no fim do dia consegui ler o texto que minha amiga Maria Guilhermina postou. Ela me lembrou uma data de aniversário! No dia 25 de junho de 2010, surgia uma novidade. Se você não ouviu falar sobre a Turma do Chapéu, aqui está uma oportunidade para conhecê-la. Se você gosta da Turma do Chapéu, aqui está uma oportunidade para você relembrar o que já vivemos e o que vem pela frente… Agora, se você não gosta da Turma do Chapéu, por favor, continue não gostando! Os nossos adversários são a principal razão da nossa existência. A foto que ilustra esse texto é um capacete original da Força Expedicionária Brasileira usado em combate na segunda guerra mundial. O símbolo da Turma do Chapéu está adesivado nele. Isso diz tudo. (Como o texto foi escrito rápido para que eu me aprontasse para curtir a sexta-feira, deve haver muitos erros de digitação, grafia e concordância. Podem enviá-los pelo whatsapp, como vocês tem gentilmente feito, que eu corrijo tudo pelo celular diretamente da festa.) Há muito tempo atrás…

“Não há delito maior que a audácia de se destacar.”
Winston Churchill

AEm 2008, na campanha para prefeito de Marcio Lacerda, a internet teve um papel ainda mais relevante do que em 2006. Eu era responsável pelo tema e tinha uma equipe com três pessoas. Bruno Vereza, Lucas Vereza (gêmeos muito queridos) e Ana Carolina. Os quatro gravavam vídeos, entrevistavam pessoas, cobriam eventos… Muita coisa. Um experiente profissional de campanha argentino chamado Guilhermo Raffo curtiu a forma com que conduzíamos essa atividade e propôs que fizéssemos um piloto para colocar na televisão. No meio do processo, a campanha que seguia tranquila virou um turbilhão. Exageraram na dose de Aécio Neves e Fernando Pimentel. Com isso, ninguém via quem era Marcio Lacerda e Leonardo Quintão quase levou o pleito. O ritmo mudou e a ideia batizada de “Quarteto 40” foi deixada de lado…

o quarteto 40, de 2008,não chegou a se concretizar, mas doou essa ideia para a campanha de 2010
o quarteto 40, de 2008, não chegou a se concretizar, mas doou essa ideia para a campanha de 2010

B – No mesmo ano, fui candidato a presidente do Diretório Acadêmico Orozimbo Nonato, da Faculdade de Direito Milton Campos. A campanha da nossa chapa chamada ritmo fez um vídeo e postou no Youtube(como vocês me deixavam manter aquele corte de cabelo?) Além disso, colocamos nossas propostas num blog que continua no ar. Vencemos e notei que aquele uso político da internet surtia muito efeito entre nós. Todo o mandato contou com a rede para divulgar as ações. Sobretudo, criamos um time de jovens que gostava muito de política. Posso dizer mais: os componentes da chapa, muito mais que aliados, se tornaram verdadeiros amigos. (cumprimos tudo o que prometemos, pode conferir no vídeo que registrou todo o mandato! ASSISTAM e vocês vão me ver abraçando Fernando Pimentel, além do chapéu panamá ao final sendo um prenuncio…) [inventamos a Porcada e a Butecampos que duram até hoje, levamos Fernando Henrique Cardoso na faculdade DE GRAÇA, sem falar na construção da nova sede…] {tenho calafrios até hoje quando escuto a expressão “luau da montanha”}

C – Chegou o ano de 2010 e essa turma, que não estava mais no Diretório Acadêmico, (apesar dos aliados terem vencido as três eleições seguintes) queria participar da campanha eleitoral para governador e presidente. Além deles, outros amigos de outras faculdades. A maioria era estudante do curso de direito. Eu tinha uma dificuldade enorme em filiar os jovens no partido. Ninguém gostava de partido! Eu era o único militante do diretório acadêmico! Um milagre, pois essas instituições são geralmente aparelhadas pelas legendas. Eu era membro do PSDB, presidente da juventude do partido em Belo Horizonte e já tinha participado de duas campanhas eleitorais. O que fazer? Como poderíamos ajudar na campanha sem estar exatamente dentro da estrutura da juventude partidária? Como engajar jovens sem filiá-los na legenda?

D – Reuni os amigos como costumo fazer antes de iniciar um projeto. E começamos a ter ideias. Conversei com Antonio Anastasia e Andrea Neves. Eles não entenderam nada do que os jovens tinha bolado… Decidi que mostraria um exemplo. A turma de amigos iria registrar a convenção partidária que lançou Antonio Anastasia ao Governo do Estado e fazer um vídeo piloto. Eu disse aos colegas que aquele tipo de evento era um bagunça! Muita gente! Seria necessário se destacar! O Gabriel Bagno, um dos integrantes, um grande amigo, deu a seguinte ideia: vamos usar os chapéus da sua coleção! De fato, eu tenho uma… Utilizamos vários modelos. Uns panamás, outros fedoras… Experimentem reunir cinco pessoas com chapéu. Pode ser a multidão que for… E você nota. Imaginem dez! Com equipamentos, vamos entrevistando os militantes mais humildes, os jovens, as figuras bizarras… Tudo, inclusive as figuras principais! Quando fomos gravar com Antonio Anastasia, acesso garantido pela nossa madrinha Nely Rosa, o então candidato perguntou: “Que turma do chapéu é essa?” Pronto! Estávamos batizados. Um video que resume a história pode ser visto aqui. (As 45.000 árvores foram plantadas. Na verdade, 46.700! Obrigado pela ajuda, Xico Graziano!)

E – O piloto ficou pronto e mostrei para Aécio Neves. Ele disse: “Manda brasa!” Foi a senha. Organizamos nosso time no segundo andar de um dos comitês de campanha na Avenida Afonso Pena. Eram duas salas. Numa gravávamos, noutra planejávamos. E fizemos de tudo. Rodamos o Estado. Com nosso estilo. O resumo está no vídeo da letra anterior… Nada seria possível se não tivéssemos como parceiro o meu amigo Gabriel Rosa, filho da Nely Rosa e gênio. Ele criou o conceito de design político e somava muita criatividade às nossas estratégias políticas. Em síntese, nosso blog agregava muito conteúdo autêntico. Um dos destaques foi ficar 7 dias inteiros no ar num reality show ao vivo. Eu vejo essa turma da “mídia ninja” com celulares na mão gravando tudo e transmitindo ao vivo como se fosse grande novidade e penso que já fazíamos isso três anos antes… E não era fácil. Hoje todo mundo tem 4G e bons celulares… Naquela época, era sofrível fazer isso sem o Escope. O meu vídeo favorito daquela eleição segue abaixo:

F -O que seria da vida sem uma boa briga! O candidato Hélio Costa, do PMDB, que concorria ao governo, seguia nas suas trapalhadas previsíveis na eleição. Todavia, sua equipe jurídica mereceu um prêmio de falta de habilidade. Havia um vídeo no Youtube com o uma sátira ao candidato. Postei a animação num outro blog que mantinha chamado “Amigos do Anastasia”. A equipe jurídica do candidato ingressou ao TRE solicitando a retirada. Retirei. Depois postei um vídeo com uma imagem de uma santinho de campanha de 1989 que mostrava o “cotonete” (apelido carinhoso que demos) com Color. A equipe repetiu o ato. Foi então que Ricardo Noblat postou o mesmo vídeo no site dele. No Twitter, coloquei um link para a postagem do jornalista. O que a equipe de advogados do candidato fez? Pediu a minha prisão! Eu não merecia tanto! Que sorte… Vocês podem imaginar a visibilidade que isso deu para a Turma do Chapéu. O mais divertido é que estava na Alemanha num curso da Fundação Konrad Adenauer… E de lá escrevi que “ainda há juízes em Berlim”. Ganhamos os holofotes e passamos a torpedear Hélio Costa sem dó, nem piedade. Sabem como é: dou um boi para não entrar numa briga, mas há muitas boiadas disponíveis aqui para quem quiser comprá-las comigo! Vários artistas nos deram apoio…

o chapéu e o V da vitória
o chapéu e o V da vitória

G – A campanha terminou. Aécio Neves tinha sido eleito senador. Antonio Anastasia, o primeiro candidato a fazer um videochat no Brasil, (nos nossos estúdios após o primeiro programa de TV ir ao ar) se reelegeu governador. Adoro esse vídeo que celebra a vitória. Eu estava cursando direito e jornalismo e meus planos para o fim do ano eram viajar. Ao voltar para Brasil, tinha me decidido a preparar uma campanha para vereador em 2012. Nunca disse isso num texto, mas minha intenção era me candidatar. Alguns amigos sabiam… No entanto, fui surpreendido com um convite. O governador me ligou (quando estava na Jamaica numa praia de nudismo) e disse que a vaga de Subsecretário de Juventude estava me aguardando. Um convite desse não se nega. E como termino tudo o que começo, o plano de ser candidato seria adiado…

Melhor lutar por algo, do que viver para nada.
Winston Churchill

H – Uma vez no governo, pensei comigo: o que vai ser da Turma do Chapéu? A conclusão era obvia: seria necessário sangue novo. Fora do horário de expediente, reuni a mesma equipe e pensámos num projeto chamado “Chapéu na Estrada”. Uma das coisas que mais gosto é viajar. E jovens também gostam disso. Por que não organizar uma viagem pelas 27 capitais do Brasil em dois meses e registrar esse país? Isso seria um bom prêmio. E, ao oferecer isso, poderíamos atrair gente nova para compor a Turma do Chapéu. Antes da viagem, seria oferecido um treinamento com seleção. Foram centenas de inscritos. O Instituto Teotônio Vilela arcou com os custos recebendo um relatório de políticas públicas, pesquisas com os filiados ao partido, sem falar num arcabouço para desenhar um plano de governo sobre o tema juventude. Você pode conferir a odisséia por aqui. Os novos integrantes eram incríveis. E realmente me identifiquei muito com três jovens inigualáveis chamados Alberto Lage, Marcel Beghini e Maria Guilhermina. Vocês precisam conhecer o trio. (Nesse link, o video mostrando o dia da seleção com os novos membros sendo aplaudidos pela JPSDB. Notem como Alberto Lage estava muito mais acima do peso do que hoje…)

o roteiro do chapéu na estrada
o roteiro do chapéu na estrada

I – Quanto maior a vidraça, maior a pedrada. Eu estava no comando de um órgão público e de uma trupe que viaja o Brasil. Um matéria sabiamente encomendada afirmou que eu empregava os “chapeleiros” no governo. Uma enorme mentira como o diário oficial pode provar. Nunca misturei as coisas… E escrevi a respeito na época. A mentira foi publicada no dia da conferência estadual de juventude, um dos ápices das atividades públicas da pasta. A máquina de reverberar mentiras na internet do PT tentou, mas não conseguiu nos acusar do que eles fazem. O fato é que a jornalista confundiu as pessoas. Ela utilizou nomes de jovens do PSDB que trabalham no governo para sustentar sua acusação! E vale aqui um esclarecimento: a maior parte da juventude partidária tem horror a Turma do Chapéu! Isso não foi sempre assim… Sabíamos trabalhar em equipe, como mostra esse vídeoQuando entrei para o governo, além de não entregar os cargos para a Turma do Chapéu, também não os entreguei para a JPSDB… Pronto! O que ganhei de adversários não dentro da legenda onde militei por anos é algo impressionante. Experimentem! 99% dos membros da Turma do Chapéu não são do PSDB. Todavia, a parcela que faz parte se recusa a bater palmas para Bob Pai e Bob Filho, apelidos que dei carinhosamente para dois tucanos que dominam a juventude do partido. Se você não grita o nome dos dois nas convenções, esqueça! Você vai ser um inimigo e não vai ganhar cargo público. A partir de 2011, isso ficou explicito e um racha foi estabelecido. A Turma do Chapéu nem lembra da existência do PSDB Jovem, mas o PSDB Jovem não consegue se esquecer da Turma do Chapéu. Eu só posso cantar: e é ciúmes… A oposição ao governo na Assembléia Legislativa começou a pegar no meu pé e respondemos a altura em vídeos como esse. Eu dediquei um carinho muito especial ao divertido deputado Sávio Souza Cruz, que tanto criticou o governo e agora virou secretário estadual sem fazer ideia de onde está e para onde vai… Olha que sujeito cômico! Nem toda atenção se volta aos adversários… Vejam abaixo essa entrevista com FHC! Ganhei um chapéu autografado que também está na minha biblioteca.

JEsquecam a JPSDB. Desejo aos seus integrantes muito sucesso. Um dia entenderão que estamos no mesmo lado da trincheira e vão deixar de atirar para o lado para atirar para frente. Chegou 2012 e a Turma do Chapéu aprontou as malas de novo. Um giro pelas 27 capitais mais uma vez. Mais integrantes. O time estava crescendo! Tinhamos uma casa como sede! Além do roteiro brasileiro, Minas Gerais também contou com uma trupe que viajou ajudando os candidatos nas eleições municipais. Preparamos 45 dicas para os candidatos jovens a prefeito e vereador fazerem campanha na internet. Também participamos da campanha eleitoral em Belo Horizonte… Patrus Ananias foi candidato contra Marcio Lacerda e contratou um publicitário que resolveu pegar no nosso pé. E isso foi diversão garantida. Enquanto ele batia na gente, a gente batia no candidato que o pagava… Na política, a estratégia nunca pode estar abaixo da diversão. Começamos a usar muito as músicas. Vou destacar três:

K – Marcio Lacerda venceu. E como a Turma do Chapéu levou pedrada… Isso faz muito bem, pois mar calmo não faz bom marinheiro. Todavia, eu cansei das brigas internas do partido. E, sobretudo, estava de saco cheio de sofrer pressões para empregar tucanos incompetentes num governo de um tucano competente. Em 20 de maio de 2013, decidi sair do PSDB. Obviamente, permaneci na Turma do Chapéu. Menos ativo e mais observador. A turma mais nova foi assumindo o comando das atividades. A diferença da nossa equipe para o partido é que ninguém tem cargo (e portanto não os disputa). O que temos é função. O cargo nem sempre significa resultado. A função sim.

L – Tinha decidido que não ia participar da campanha eleitoral de 2014. Estava no meu quarto ano de governo e queria ir até o fim… E fui vendo tudo acontecendo. Alberto Lage, um dos destaques da Turma do Chapéu, passou a integrar a equipe de campanha digital de Pimenta da Veiga e tinha infartos diários vendo todo mundo fazer tudo de errado. Faltando algumas semanas para o primeiro turno, fui chamado para ajudar. No caso da campanha estadual, o fracasso já estava fadado. Qualquer dia escrevo um texto explicando a derrota em Minas Gerais. E, na eleição nacional, o avião de Eduardo Campos tinha acabado de cair. Marina Silva estava no céu. Aécio Neves estava no inferno. Algo precisava ser feito.

Se você está atravessando o inferno… Continue atravessando.
Winston Churchill

M – Era impossível ajudar Pimenta da Veiga. Não havia mais tempo… E a equipe de internet de campanha estava atada por Bob Pai. Embora eu tenha feito o que tinha ao alcance, o jeito era tentar ajudar o Aécio Neves. Ele foi para o segundo turno por mérito exclusivamente da capacidade dele. E entramos em cena. O trio dourado Alberto Lage, Marcel Beghini e Maria Guilherme (contando com a Sam Jovana que tem twitter e posta o tempo inteiro) pôs no ar um site chamado aeciodeverdade.com para defender o candidato dos ataques e esclarecer as mentiras. Algo que Barack Obama ensinou com a campanha de 2008 (pesquisar fight the smears). A ação não custou nada! E foi colocada em prática numa madrugada. O site da #TdC já vinha sendo utilizado, bem como o Twitter e o Facebook. Agora, a ação gigante estava por vir. Encontrei Aécio Neves no comitê de campanha no Rio de Janeiro (eu estava na cidade participando do TED Global) e gravei um vídeo com meu celular. Gravei uma vez. Outra. Mais outra. “Meu caro, é para o senhor segurar o celular e gravar como se estivesse mandando um recado para sua filha Gabriela Neves.” Os grupos de whatsapp, eu notei, eram a principal forma das pessoas se comunicaram e as campanhas não estavam usando isso. O vídeo foi disparado do meu celular. Você deve ter recebido. Aécio pedia para você espalhar para todos os seus grupos de uatizápi. Os jornais e revistas só comentavam disso. Você pode relembrar aqui. Foi um fenômeno! A Turma do Chapéu surpreendeu mais uma vez e, sem nenhuma modéstia (aliás, essa não é bem minha principal qualidade) posso afirmar que foi a melhor ação de internet de 2014. De resto, nada autêntico. Até o dia da eleição, foram 4.833.549 visitantes únicos no Aécio de Verdade, num total de 19.293.767 acessos. Recebemos mais de cem mil mensagens. Quem nos deu a maior força foi o amigo Xico Graziano, assessor de Fernando Henrique Cardoso. Ele veio muito para Belo Horizonte. Gravamos até uma série explicando o que é choque de gestão.

N – Aliás, houve outro vídeo divertido em que eu grudava um adesivo no peito de Fernando Henrique Cardoso… E Dilma Rousseff imitou Hélio Costa, que me processou, ingressando na justiça contra Alberto Lage. Perdeu.

0 – Cito a Maria Guilhermina no seu texto original para começar a falar do futuro: “Em tempos que conteúdo político de internet no Brasil é dominado por fakes, anônimos ou “jornalistas imparciais” é muito difícil dar a cara a tapa. E aqui na Turma do Chapéu nós fazemos isso. Sempre assinamos tudo o que produzimos. Nunca nos passamos por imparciais ou neutros. Desde o início deixamos claro que aqui nós temos lado. E à partir do momento que você escolhe não ficar em cima do muro você perde a prerrogativa de ser unanimidade!

P – Desde 2010 publicamos 3.013 textos no nosso blog (3.014 com esse), produzimos mais de 150 vídeos, percorremos milhares de quilômetros conhecendo o Brasil de norte à sul (LITERALMENTE) e não vamos parar.

Q – O Brasil saiu dividido das urnas e enfrenta um 2015 daqueles. Acho que a Turma do Chapéu precisa se inovar de novo. A gente se desfez da antiga sede para partir para outra. Hoje, assinei o contrato de locação de um espaço no Edifício Arcângelo Maletta, no centro de Belo Horizonte. (o aluguel é muito barato e fica a dica) Pagarei esses trezentos reais de bom grado. E, como a gente sempre gostou de se reunir para comer e ter ideias na Cantina do Lucas (comendo filé ao molho de jabuticaba que recomendo), o lugar veio a calhar. Aliás, ainda sobre a eleição de 2014, vejam o que a gente disse. E notem o que aconteceu… Afinal, todo dia ela faz tudo sempre igual…

RUma nova seleção foi realizada e já temos mais novos integrantes! Desse vez, não há viagem. Nossa foco será sobretudo Belo Horizonte. Estamos de olho em 2018, quando vamos eleger Aécio Neves para a presidência, mas antes, precisamos cuidar da capital mineira em 2016. Ainda não decidimos quem apoiar, mas sabemos que vamos fazer barulho.

a revista deu nome de filme de sessão da tarde para nós
a revista deu nome de filme de sessão da tarde para nós

SEu pretendo deixar a Turma do Chapéu em 12 de março de 2016 quando eu completar 30 anos. De acordo com o Estatuto da Juventude, ao cabo dos meus vinte e nove anos, deixarei de ser jovem. E essa equipe precisa de jovens!

T – Eu não vou contar todos os planos que estão no caminho para não estragar a surpresa, mas você pode ir acompanhando pelos site, twitter ou facebook.

U – Se você gosta muito de política, é jovem, não tem saco para partido e quer participar, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção.

V – Se você quer muito conhecer como funciona uma campanha eleitoral por dentro e se envolver na disputa de 2016, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção.

X – Se você acredita na internet como forma de exercer a sua cidadania, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção.

W – Se você quer formular um plano de governo e quer compartilhar uma ideia para seu bairro em beagá, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção. (Sabe aquela questão do metrô? Agente explicou no video abaixo ainda em 2010, quando Lula dizia que as obras estavam para começar!)

Y – Se você quer atazanar o PT, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção.

Z – E se você quer ter alguém para depositar seu ódio, eu digo a você que a Turma do Chapéu é uma opção.

observação: o capacete que ilustra o texto foi capa da Folha de S. Paulo comigo abraçando um petista. Duvida? Confira a capa aqui nessa postagem redigida por Walter Navarro, nosso chapeleiro maluco.